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FESA Group acompanha Fórum CHRO

Empresas participantes compartilharam experiências e conhecimentos sobre as transformações e os percalços enfrentados para a evolução das organizações

Na semana passada, Daniela Siqueira, Head de Estratégia e Operações de Vendas, e Clayton Pedro, Managing Partner, estiveram no Fórum CHRO, organizado pela ABRH representando a FESA Group. Pela visão dos executivos, foi um evento muito interessante que trouxe não só CHROs para o foco, mas também CEOs, prestadores de serviço de RH e figuras influentes com esse público, com o objetivo de trocar informações e discutir temas importantíssimos para as empresas. A temática do fórum foi: “Construindo empresas atraentes e adaptáveis” e os blocos durante o dia foram muito bem costurados ao redor disso.

Gostaríamos de compartilhar alguns destaques para quem não teve a oportunidade de participar ou para quem foi e deseja um compilado com as nossas percepções gerais.

O primeiro painel tratou sobre “Ambiguidades e incertezas – o que não estamos vendo ou dando atenção?”, e tivemos o prazer de ouvir o economista do Itaú BBA, Fernando Gonçalves, fazer um paralelo importante entre a economia do Brasil e dos principais países do mundo, e as incertezas vividas pelas empresas. “Assim como acontece na economia, enfrentamos nas empresas o conceito de escassez: ou seja, precisamos sempre fazer escolhas de acordo com as nossas prioridades. Além disso, os processos de mudanças de governos impactam diretamente a economia dos países, da mesma forma que grandes alterações internas nas companhias afetam o negócio e as pessoas”, comenta Daniela.

Ainda no primeiro painel, tivemos uma mesa redonda que discutiu os principais pontos enfrentados pelas empresas nos últimos anos e as consequências dessas incertezas. Entre os assuntos, foram comentados como Alelo, John Deere e Johnson & Johnson enfrentaram o período de pandemia e pós-pandemia em relação às mudanças geradas por esse impacto e incertezas do momento.

Os principais insights trazidos foram a necessidade de adaptação das políticas de trabalho remoto para cada área, com a preocupação de manter a cultura da empresa forte e presente no dia a dia de todos os colaboradores.

Sabemos que muitas empresas estão enfrentando desafios para manter ou fortalecer suas culturas e nós gostaríamos de reforçar que, com as diversas soluções em RH do nosso ecossistema FESA, certamente podemos colaborar.

Por fim, as empresas trouxeram a importância de entender as pessoas na sua essência. Em um mundo onde não faz sentido separar a vida profissional da vida pessoal, é preciso criar um ambiente seguro para que os colaboradores possam ser autênticos e verdadeiros, ressaltando a importância de pessoas com experiências de vida distintas para maior riqueza das trocas dentro das companhias.

No segundo painel “Resistências e crenças limitantes – que vieses precisamos nos conscientizar?”, a primeira parte foi ministrada pela Prof. Britt Andreata baseada em seu estudo sobre a Neurociência da Mudança. Foi possível entender mais profundamente as fases e as reações que temos a partir de uma grande mudança. De acordo com Britt, o ritmo das transformações atuais está ultrapassando os limites até mesmo das organizações mais ágeis. A mudança ocorre de inúmeras maneiras, desde a modificação da tecnologia até a reorganização das funções e a operação global. 71% dos colaboradores dizem que o ritmo aumentou e “mudanças demais” foram apontadas como a segunda razão pela qual a pessoas pediram demissão durante o período conhecido como Great Resignation (Grande Demissão) nos Estados Unidos.

Para diminuir o impacto negativo de grandes mudanças dentro das organizações, a sugestão de Britt é de incluir não apenas um plano de mudança tradicional (estrutura, fatos, plano e execução), mas também um planejamento de transição, envolvendo aspectos emocionais, de reatividade, processuais e ajustes. A mesa redonda sobre esse tema contou também com profissionais da IBM Brasil, Ericsson e Sanofi.

A parte da tarde iniciou com o resultado de uma pesquisa inédita sobre o perfil do CHRO atual do Brasil, realizada pela Saint Paul Escola de Negócios. Dentre as pessoas entrevistadas, predominam mulheres paulistas, brancas, heterossexuais, com em média 48 anos. Todos com graduação, sendo 81% em faculdades privadas e 95% com pelo menos uma pós-graduação, o que indica CHROs muito preparados academicamente. CHROs apresentam até quatro áreas diferentes do cargo atual, com média de passagem por ao menos uma área diferente de RH. Nota-se a predominância de experiências nas áreas de Comercial, Finanças e Gestão (nas organizações) e Psicologia Clínica. Têm em média 28 anos de carreira, variando entre 15 e 38 anos.

Os últimos dois painéis trouxeram a ação para pauta. Discussões sobre quais as possibilidades que temos pela frente e, também, quais exemplos temos para nos inspirar sobre a transformação nas empresas. Os participantes eram líderes das empresas: Omie, Soc. Beneficente Albert Einstein, Teleperformance, ABInBev, KPMG e BNP Paribas Cardif.

Nesse momento, foi discutido também como as empresas vêm transformando sua realidade para ter diferentes gerações dentro do mesmo ambiente de trabalho. Várias ideias interessantes, como mentoria reversa e grupos de afinidade organizados pelos próprios colaboradores, surgiram dessa troca.

Em suma, a transformação deveria ser vista como meio para atingirmos os objetivos da empresa, sejam essas transformações financeiras, de processos, de cultura ou de pessoas. Dos exemplos que tivemos de companhias ali presentes, podemos perceber que a transformação acontece de dentro para fora e é mais sutil e consistente quando os objetivos da transformação estão alinhados com o ambiente e cultura da empresa. Além, é claro, de serem encabeçados pela liderança, gerando o exemplo em primeiro lugar.

“Estamos apenas no começo de tantas transformações necessárias nos ambientes de trabalho e sociedade, mas não tenho dúvidas de que estamos no caminho certo. Foi inspirador ouvir a realidade de empresas que estão em diferentes momentos de transformação e trocar com outras pessoas que, assim como nós na FESA, influenciam os RHs de empresas em todo país”, finaliza Daniela.

Entre em contato conosco e saiba como podemos ajudar a conectar a estratégia de gente com a do seu negócio!





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