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Os desafios dos líderes C-Level para a transformação das empresas

Alinhar estratégias, metas, expectativas, semear valores e cultura organizacional do topo à base das empresas é um dos grandes desafios dos líderes C-Level.

Esses desafios conectam a gestão do negócio à gestão de pessoas. Uma pesquisa da FESA Group, em parceria com a TM20 Branding, revelou informações que ajudam a identificar e entender as adversidades vivenciadas pelos CEOs no Brasil.

Neste artigo trazemos um panorama de atuação das lideranças C-Level nos mais diversos segmentos e portes do mercado brasileiro. Continue lendo para conferir os principais desafios e o papel desses executivos nas empresas.

O cenário empresarial para os C-Levels brasileiros

A pesquisa “Liderança em Foco” é uma iniciativa da FESA Group para entender o cenário dos profissionais que ocupam cargos de CEO no país. Ao analisar o degrau mais alto da C-Suite nas empresas, o estudo oferece uma visão ampla e auxilia as empresas no recrutamento e plano de sucessão para posições-chave.

A pesquisa, realizada em diferentes regiões do Brasil, revela que mais de 70% dos CEOs do Brasil estão no sudeste. Ainda, cerca de 80% deles estão há mais de 5 anos no cargo. Os CEOs entrevistados relatam que desenvolvimento de estratégias, gestão de pessoas e resultados são os maiores desafios da gestão. Inovação e Transformação digital completam a lista.

Os desafios se estendem a demais líderes C-Level, uma vez que esses profissionais compartilham de rotinas, metas e atividades correlatas nas organizações.

O papel dos líderes C-Level nas empresas

Os líderes C-Level são obviamente os responsáveis pelos resultados na medida em que estratégias e planos de ação surgem a partir da C-Suite. No entanto, é importante lembrar que a transformação das empresas não acontece no topo. 

Líderes funcionais são os grandes ativos na implementação das mudanças e, se não houver alinhamento entre essas partes, os resultados não serão alcançados. Formar, descobrir, mas, acima de tudo, engajar esses líderes funcionais torna-se, portanto, essencial para os líderes C-Level. 

Com base no relatório 2020 da Association of Executive Search and Leadership Consultants (AESC) que ouviu quase mil executivos e profissionais de RH nos 5 continentes, são 3 os passos iniciais para que a cultura da transformação seja disseminada por toda a organização.

Transparência de propósitos

Cabe aos líderes CEO não apenas estabelecer os propósitos da organização, mas comunicá-la de forma eficiente, envolvendo e comprometendo as lideranças funcionais de forma que todos trabalhem em uma mesma direção, com impacto na motivação das equipes e por consequência no aumento da produtividade.

Capacitação dos líderes

Somente líderes capacitados conseguem o respeito de seus subordinados e contribuem para os resultados. Assim, programas de qualificação profissional e comportamental constantes são recomendados para lideranças funcionais.

Autonomia tática

Cumpridos os passos anteriores, líderes da C-Suíte poderão conceder autonomia tática à média gestão, permitindo que implemente mudanças que contribuam para atingir as metas estabelecidas, desde que não violem os propósitos da organização. 

Perceber que as estratégias de negócio caminham lado a lado com a gestão de talentos, é o maior desafio e também o maior trunfo dos líderes C-Level. A mudança de mindset permite ajustar a engrenagem para um ritmo em que todos saem ganhando — os colaboradores em suas necessidades, a empresa em seus objetivos e o negócio em sua perenidade. 

Os principais desafios para os líderes C-Level

Estratégias de negócio eficientes

Para mais de 70% dos líderes participantes da pesquisa, ter uma estratégia de negócio definida e eficaz para sustentar o crescimento a longo prazo está em primeiro lugar no ranking de prioridades. A maioria considera que é preciso uma estratégia bem-definida que garanta que a empresa esteja preparada para:

  • adaptar-se às mudanças;
  • inovar de forma contínua;
  • posicionar-se competitivamente.

Em sua publicação no perfil do LinkedIn, Renato Bagnolesi, sócio-gerente da FESA Group faz uma importante observação “em um mercado cada vez mais dinâmico, ser capaz de alinhar a visão estratégica com a gestão de talentos é essencial para sustentar o crescimento e a inovação nas organizações”.

Gestão de pessoas

Para cerca de 65% dos líderes, a gestão de pessoas é um dos principais desafios empresariais. Investir em fatores como a experiência do colaborador, atração e retenção de talentos, diversidade e criação de ambientes inclusivos, por exemplo, são fatores-chave para o sucesso de uma organização perante seus colaboradores.

Atualmente, não é incomum que os profissionais analisem com maior critério o que a empresa tem a oferecer para decidir ficar ou aceitar uma nova posição. Aspectos como plano de carreira, oportunidade de desenvolvimento, pacote de remuneração e um ambiente que proporcione maior equilíbrio entre vida profissional e pessoal, por exemplo, devem ser observados com maior atenção pelos líderes para reduzir a rotatividade e fortalecer o employer branding da empresa.

Resultado, performance e projeção

Buscar resultados e incentivar a performance em um mercado de trabalho tão volátil é definido como um dos maiores desafios da gestão para mais de 60% dos CEOs. Afinal, equilibrar a busca por resultados a partir de projeções de negócio que podem mudar de forma repentina exige energia e dedicação extra.

Nesse cenário, criar um ambiente colaborativo e confiável para que as estratégias de negócio fluam é fundamental. Investir em equipes diversas e no seu bem-estar, por exemplo, são ações fundamentais — o desempenho satisfatório do negócio depende da performance individual motivada para formar um coletivo forte, sinérgico e produtivo.

Transformação digital e inovação

Apontada como uma das tendências do RH para os próximos anos, a transformação digital — especialmente com a chegada da IA — compõe a lista dos maiores desafios da alta liderança, sendo apontada como tal por mais de 40% dos entrevistados.

O uso de novas tecnologias combinado com o fator humano para transformar a operação tem se mostrado um passo essencial, mas equilibrar essa equação para potencializar o desempenho humano ainda é um desafio por fatores diversos, como investimento, infraestrutura ou mesmo resistência interna.

Ainda, capacitar os profissionais para o uso de novas tecnologias e, então, inovar com propósito e responsabilidade complementa o dilema. Assim como a adoção de novas tecnologias, a inovação é apontada como um desafio para cerca de 41% dos entrevistados.

Atualmente, os desafios dos líderes-C-Level estão intimamente ligados não só a fatores internos, mas também uma profunda transformação do mercado e da sociedade.

Quer saber como a FESA Group pode ajudar as lideranças a contornar esses desafios? Entre em contato conosco agora mesmo para conhecer as soluções do nosso ecossistema!