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Gerações no mercado de trabalho: como o RH pode integrá-las?

Em um mercado cada vez mais diverso, entre os principais desafios do RH está o de integrar as diferentes gerações no mercado de trabalho. Esse cenário, que por si só oferece inúmeras diferenças entre os indivíduos como comportamento e definição de prioridades, apesar de desafiador, oferece excelentes oportunidades que vão de encontro com as pautas de diversidade e inclusão

Diante da complexidade de reunir pessoas de diferentes idades e perfis em um mesmo ambiente, associar a dinamicidade e frescor dos profissionais mais jovens à experiência e coletividade dos talentos mais sêniores pode ser um diferencial competitivo para os negócios. 

Neste post, explicamos quais os perfis das gerações ativas no mercado de trabalho, os principais obstáculos de convivência entre elas e os benefícios de investir na integração multigeracional. Confira!

Quais são as gerações no mercado de trabalho atual?

De modo geral, as gerações ativas no mercado de trabalho se dividem em quatro classificações:

Baby Boomers (nascidos entre 1946 e 1964)

As pessoas dessa faixa etária possuem entre 60 e 80 anos. Com perfil mais analógico e tradicionalista, atrelam comumente o sucesso ao “trabalho duro” e conquistas materiais. Como profissionais, são mais preocupadas com a estabilidade — ter um emprego fixo, oportunidades de carreira e de aposentadoria.

Geração X (nascidos entre 1965 e 1980)

Na faixa dos 40 a 60 anos, os indivíduos dessa geração carregam algumas características da geração anterior, mas tendem a ser mais flexíveis. Embora busquem um emprego estável, consolidação da carreira e segurança financeira, são mais dispostos a correr riscos, lutar pelos seus direitos e buscar novidades.

Geração Y, ou Millennials (nascidos entre 1981 e 1995)

Nascida em meio à transformação digital, essa geração é altamente conectada. Com idades entre 28 e 40 anos, transitam com facilidade no ambiente online e offline, são mais imediatistas e possuem menos apreço por estabilidade. Ainda, é considerada uma geração tão inovadora quanto ansiosa.

Geração Z (nascidos entre 1996 e 2010)

Um grupo formado por pessoas que ainda não chegaram aos 30 anos, sendo que muitos estão vivenciando o primeiro emprego. São considerados “nativos digitais” e multitarefas, possuem alta inserção tecnológica na rotina e supervalorizam aspectos como flexibilidade e equilíbrio no trabalho.

Quais são os desafios da coexistência das gerações no mercado de trabalho?

Independentemente de gerações, as pessoas são diferentes, possuem sonhos, aspirações e comportamentos distintos. Nas relações de trabalho os desafios são maiores para conectar essas particularidades com os objetivos da empresa.

O ambiente diverso, composto por gerações, esbarra em alguns obstáculos que exigem atenção por parte do RH e gestores:

Comunicação

A comunicação de um grupo multigeracional pode ser complexa não só devido às divergências de ideias e interpretação, mas também nas formas de expor suas dúvidas, opiniões e sugestões.

Em um exemplo simples: você sabia que a geração Z comumente associa o emoji de polegar para cima (👍) como um “deixa para lá”? Pois é! Esse mesmo emoji é comumente interpretado pelas gerações X e Y como um “ok” ou “ciente”.

Prioridades

Como dito acima, as gerações que compõem o mercado de trabalho atualmente possuem prioridades e comportamentos diferentes. Se por um lado Baby Boomers possuem grande apreço por tarefas coletivas e consolidação de carreira, por exemplo, gerações como a Z valorizam ações individuais e não hesitam em partir para um novo desafio caso o ambiente não corresponda às suas expectativas.

Expectativas

Gerações mais recentes são mais engajadas em causas sociais, ávidas por inovação e dirupção de modelos tradicionais. Por outro lado, gerações como a Boomer e X valorizam estabilidade, lealdade e relações hierárquicas.

Se o ambiente de trabalho não proporcionar um equilíbrio entre as expectativas de profissionais pertencentes às diferentes gerações, certamente estará fadado a problemas com o clima organizacional e desenvolvimento de projetos.

Como a empresa se beneficia da integração entre gerações?

Apesar de possuírem características distintas, uma equipe multigeracional bem integrada e administrada pode se tornar um diferencial competitivo justamente devido à diversidade de vivências e pensamentos: 

  • gera maior potencial de criatividade e inovação;
  • possui maior agilidade na resolução de problemas;
  • oferece oportunidades múltiplas de desenvolvimento.

O que o RH pode fazer para integrar equipes multigeracionais?

A participação do RH é fundamental na integração das gerações no mercado de trabalho. Sua atuação estratégica junto às lideranças permite visualizar o que precisa ser feito para assegurar uma boa gestão desses grupos. 

Veja como a área pode contribuir para integrar equipes multigeracionais!

Políticas afirmativas de recrutamento e seleção

Do operacional à alta gerência, a definição de políticas para recrutar equipes multigeracionais em todos os níveis hierárquicos é um avanço no mercado de trabalho, sobretudo, para empresas que valorizam as habilidades e competências, sem distinções. 

Contar com a expertise de uma consultoria de D&I pode ajudar nesse momento, mapeando perfis conforme as necessidades da área e empresa.

Investir na jornada do colaborador

A jornada do colaborador é um mecanismo importante de retenção de talentos e pode ser desenvolvido para oferecer boas condições de trabalho a toda a base de talentos, considerando as necessidades e aspirações geracionais em uma jornada individual.

Integração e comunicação personalizadas

Os momentos de interação entre os grupos podem fomentar a criatividade e participação com ideias e sugestões. A comunicação, quando pensada para convergir com a forma de se expressar de cada grupo, possibilita maior clareza sobre o que a empresa espera em concordância com as ambições de carreira.

A princípio pode parecer assustador lidar com as diferenças entre gerações no mercado de trabalho. No entanto, quando os conflitos são vistos como oportunidades, a comunicação se torna funcional e a empresa desenvolve vantagem competitiva com uma força de trabalho diversa e multifacetada, aproveitando o potencial de cada geração na área e cargo certos. 

Gostou do post? Então, aproveite para ler outro artigo com dicas práticas para promover a diversidade e inclusão na sua empresa!

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