Trabalho remoto: o que mudou na busca por candidatos em diferentes níveis da carreira
O trabalho remoto já não é apenas uma tendência, tornou-se realidade em muitas empresas e um desejo de muitos profissionais, abrindo novas perspectivas de carreira nos mais diversos setores da economia. Mas, para as empresas essa transformação pode ser um desafio, tanto para quem opta por esse formato, como para quem não.
Trabalho remoto nos níveis iniciais da carreira
A área de tecnologia e desenvolvimento de sistemas, pelas próprias características do negócio, é a que mais tem proporcionado oportunidades de trabalho remoto, inclusive no exterior. A alta competitividade global, os efeitos da pandemia na digitalização do dia a dia e a demanda crescente por profissionais qualificados fazem com que empresas desse setor rompam as barreiras geográficas na hora de efetuar contratações.
Mas também tem crescido o mercado remoto para profissionais de design, gestão financeira, análise de investimentos entre outras áreas, tanto nos níveis iniciais da carreira corporativa, que não estão diretamente ligados com as decisões estratégicas do negócio, quanto para funções de C-Level.
Trabalho remoto em cargos de liderança e alta gestão
“O que estamos percebendo aqui na FESA é que as empresas mais conservadoras não têm aderido a este novo cenário, o que tem dificultado a contratação de profissionais, pois mesmo entre aqueles que ocupam altos cargos de gestão, a vontade de exercer sua atividade com flexibilidade, se tornou latente”, é o que conta Tais Cundari, Vice-presidente e Sócia da FESA Group.
Tais afirma que nas empresas que oferecem uma vaga, ainda que apenas parcialmente, remota, contribuem para a “retenção e atração de executivos diferenciados”. Para ela, há certamente, em todos os segmentos, parte das atividades que pode de fato se ajustar ao trabalho remoto, independentemente da localização do colaborador. Ferramentas eficientes, processos bem definidos e treinamento específico são requisitos que irão garantir o sucesso dessa prática.
Soft Skills para o trabalho remoto
Para quem busca um trabalho remoto ou até mesmo híbrido, é imprescindível o desenvolvimento de competência como disciplina, foco e capacidade de liderar equipe por influência, sem micro gerenciamento, completa Tais.
A necessidade de executar tarefas, cumprir prazos e atingir metas continuam exigindo no trabalho remoto, as mesmas habilidades profissionais e características pessoais do trabalho presencial. No entanto, além das soft skills listadas acima há uma série de aptidões que os profissionais que almejam um trabalho remoto precisam adquirir.
É fundamental que os profissionais que trabalham de forma remota saibam administrar o próprio tempo, tenham rotinas estabelecidas e consigam separar a vida pessoal da vida profissional, impedindo que se misturem no dia a dia. Autonomia e iniciativa são outras características exigidas, o profissional precisa ter a capacidade de pensar rápido e tomar decisões de forma responsável, sempre alinhadas com os objetivos, valores e práticas da companhia.
Estabelecer regras torna mais fácil a gestão do trabalho remoto e a correção de rumos. Os benefícios são recíprocos, de um lado, isso agrega valor aos resultados da companhia, à produtividade e ao desempenho; e de outro lado assegura aos profissionais uma melhor qualidade de vida, administrando a própria rotina.
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