Tecnologia e inteligência artificial preditiva para recrutamento e gestão de talentos: HR tech nascida na China – Seedlink Technologies – chega ao Brasil
Você já ouviu falar de Inteligência Artificial voltada para recrutamento e gestão de talentos? Pois ela já existe e acabou de chegar ao Brasil através de uma plataforma que usa inteligência artificial para recrutamento de executivos e gestão de talentos. Trata-se da Seedlink Technologies, empresa chinesa-holandesa que está revolucionando a forma de recrutar, uma vez que elimina preconceitos e vieses inconscientes a partir de uma metodologia que avalia padrões de linguagem subconscientes, prevendo a aderência com a cultura da companhia e com o cargo.
Rina Joosten-Rabou, co-fundadora e CCO da empresa, garante que “a plataforma da Seedlink torna a contratação 10 vezes mais rápida, aumenta em 25% o número de candidatos entrevistados e a retenção em também 25%”. Isso acontece porque, ainda segundo Rina, computacionalmente, você pode criar grandes bibliotecas de dados de linguagem e com esses dados você pode prever o comportamento e o desempenho com muito mais precisão do que qualquer cérebro humano.
No mercado brasileiro, a ferramenta passa a fazer parte do portfólio da FESA XFour, divisão da FESA Group voltada para fomentar o ecossistema de HR Techs disruptivas ligadas a recrutamento e seleção, performance, employee experience, avaliações psicométricas, desenvolvimento, people analytics e benefícios.
O VP e sócio da FESA XFour, Clayton Pedro, comemora a parceria. “O mercado brasileiro tem um enorme potencial para uso de tecnologia e inteligência artificial avançada não apenas em recrutamento e seleção como em toda cadeia de recursos humanos. Nossa missão é justamente acelerar esse processo e permitir que as HR Techs fomentadas pela FESA Group se popularizem cada vez mais”, afirma Clayton, que, além de ter mais de 23 anos de atuação como executivo de gente, cultura e performance, é investidor e mentor de HR Techs e startups de tecnologia.
O diretor global de parcerias da Seedlink, Rutger Laman Trip, esteve no Brasil no início de fevereiro para falar a empresários sobre como a plataforma pode ajudar as empresas, com base no uso de linguística computacional avançada, “Está mais do que provado por estudos que os métodos atuais de seleção baseados em currículos, ferramentas psicométricas tradicionais e entrevistas são limitados e têm uma correlação baixa com o desempenho no trabalho.”, afirma Rutger.
Inteligência artificial de verdade e para o bem social
A Seedlink foi fundada em 2013, por Robin Young e Rina Jooster-Rabou, cinco anos antes da inteligência artificial se tornar uma palavra da moda. Segundo Robin, eles notaram 03 importantes tendências globais:
- Os seres humanos são muito suscetíveis a preconceitos. A eliminação desse viés é fundamental para o sucesso da contratação e do gerenciamento, e é aqui que entre a Inteligência Artificial voltada para recursos humanos.
- O uso de análises para entender profundamente o que impulsiona o sucesso, não apenas o que pensamos que impulsiona o sucesso, ou seja, competências orientadas a dados.
- Compromisso com a melhoria, hoje apenas 33% das empresas americanas medem o quão boas são na contratação, mas esse cenário está mudando.
O objetivo dos fundadores sempre foi o de que a tecnologia pode ser usada como força para o bem. Bem social, que se traduz em bem comercial. “Tudo começou com a premissa de encarar um problema social que todos enfrentamos em nossas vidas e carreiras: preconceito. Embarcamos em uma jornada de “AI for Good”, usando a tecnologia para tomar a arte das decisões das pessoas, um pouco mais humanizada”, adiciona o diretor global de parcerias.
Como funciona?
A ferramenta utiliza dados extraídos dos atuais colaboradores da empresa de forma aleatória, para montar o modelo ideal dos profissionais a serem contratados. A entrevista com os candidatos é realizada digitalmente utilizando-se somente de três perguntas abertas. Padrões de linguagem subconscientes são analisados e fornecem insights sobre a aderência do candidato a cultura da companhia, aderência ao cargo e seu potencial de liderança.
Bruno Ismail, é brasileiro e hoje mora na Holanda, onde atua como vice-presidente de vendas e operações globais da Seedlink. Ele destaca que a ferramenta é uma revolução de acesso ao trabalho, “torna o processo mais democrático tanto para quem contrata, como para os candidatos, pois ressalta as habilidades e conhecimentos técnicos e inviabiliza situações que poderiam eliminar devido a pré-julgamentos que possam existir, além disso, é possível apresentar candidatos que não seriam escolhas óbvias”.
Resultados práticos
Os projetos realizados pela Seedlink Technologies nos últimos anos apresentam números significativos: reduzem em até 70% o tempo normalmente dedicado à seleção; aprimoram em 95% a experiência do processo e aumentam em até 33% o nível de diversidade; por fim, reduzem em até 25% o índice de turnover, o que, no fim das contas, gera uma economia significativa para as empresas.
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Super interessante…. apesar de acreditar que é desafiador substituir o contato e a intuição humana, me deixou bem intrigada e interessada em conhecer mais. 😉