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Como liderar com garra em tempos de crise?

Nesse mês de março realizamos um Webinar sobre como Liderar com Garra, nosso convidado especial foi o Dr. Rodrigo Furtado, médico do esporte e intensivista do Hospital Israelita Albert Einstein, que junto com Jeffrey Abrahams, Managing Partner da FESA Group e Renata Schiavone, CLO e Cofounder da Trillio Academy traçou um paralelo entre o mundo corporativo e os desafios dos médicos nas trincheiras de combate ao COVID-19.

Uma coisa é fato: os desafios da pandemia do COVID-19 podem ser sentidos em todos os setores da nossa vida pessoal e corporativa. Nós readaptamos nossos locais de trabalho, nosso tempo, nossa forma de nos relacionar… E também a forma de liderar.

Aqui no blog da FESA chegamos falar sobre o papel de líderes e empresas na prevenção ao coronavírus, mas a verdade é que diante um cenário tão novo e desafiador, prevenir e orientar pode não ser mais o suficiente, o líder tem que estar preparado para lidar com questões emocionais suas e da sua equipe, para acolher o ser humano e direcionar o profissional.

A primeira coisa que diferencia um gestor de um líder, sem dúvida é a vontade dele em exercer esse papel, para o Dr. Rodrigo Furtado “quando temos uma orientação profissional de carreira, ajuda muito, mas a verdade é que cada um de nós tem uma chama. Eu fui preparado por 47 anos para chegar exatamente nesse momento, fui forjado em emergências para trabalhar em UTI, aprendi sobre acolhimento ao oferecer cuidados paliativos e aí cheguei numa pandemia em que eu preciso de todas essas soft skills para conseguir executar bem o meu trabalho”.

Para ele, o médico intensivista é como o profissional corporativo que faz a gestão de crise, ele não pode se fragilizar nesse momento, só o paciente. Ele precisa ter garra, ter se preparado para tomar ações rápidas e o oferecer a medicação e tratamento correto.

A importância do Momento de Descompressão

Renata Schiavone, CLO e Cofounder da Trillio Academy, ainda lembrou da importância da descompressão em momentos de grande pressão, afinal, todos os profissionais de vida corporativa precisam de “Q” de atleta como ter rendimento e manter a alta performance. Para ela “não adianta o profissional se achar capaz, sem ter um momento de descompressão ele vai estourar e antes disso vai ser ineficiente, o corpo precisa de descanso para render”.

Aproveitando o gancho, Dr. Rodrigo fez mais uma analogia entre ambiente corporativo e mundo do esporte, onde lembrou que todos os atletas que estão no topo são habilidosos, podemos considerar que eles possuem suas hard skills desenvolvidas, por exemplo, mas segundo o médico, o que faz a diferença entre o 1º e o 8º lugar, é a mente, a atitude diferenciada do atleta, ou seja, suas soft skills.

Dá para aprender a ter garra?

Essa foi a pergunta feita pelo Dr. Rodrigo e pelo Jeffrey para a Renata ao longo da conversa, e a resposta da especialista em aprendizado corporativo foi clara: Sim! Ela usou como referência a psicóloga Angela Duckworth, que em sua obra Garra, diz que o talento ele é desenvolvido em uma equação habilidade = talento x esforço.

Renata ressaltou que “é importante que a gente se enxergue, por isso os assessements são uma ferramenta imprescindível no processo de desenvolvimento profissional, temos que ter consciência se somos uma pessoa de garra, se estamos praticando essa soft skill do jeito certo, para aí sim conseguir entender como e quais ativos psicológicos desenvolver”.

Renata ressaltou que “é importante que a gente se enxergue, por isso os assessements são uma ferramenta imprescindível no processo de desenvolvimento profissional, temos que ter consciência se somos uma pessoa de garra, se estamos praticando essa soft skill do jeito certo, para aí sim conseguir entender como e quais ativos psicológicos desenvolver”.

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